25.2.10

E realmente de notícias de faz o mundo...

Cada vez mais se olha sem ver e se ouve sem escutar…já ninguém discute, o que mostram é a realidade. Deixou de haver meios-termos. Deixou-se de olhar para as coisas com aquela dúvida de quem quer saber mais, e saber o porquê, tentando perceber todas as relações e intenções por detrás dessas mesmas coisas.
O mundo – tal como dizem – pode ser feito de notícias, mas é preciso ver o que leva a essa notícia, sem deixar escapar nada, sem tapar ouvidos a nada. Ouvir as duas partes sem mostrar descrédito à partida.
O que mais argumenta nem sempre tem razão, pode é ter as suas razões…
Porque é que um jornalista pode dizer tudo, escrever tudo e mais alguma coisa, e depois cobrir-se sempre com a liberdade de imprensa e uma pessoa de qualquer outra profissão não se pode mostrar indignada? Há jornalistas que fazem de tudo, de todas as formas para falar de alguém e outra pessoa de qualquer outra profissão já não se pode defender, já não pode dizer o que acha, porque se assim for poderá cair no erro de voltarem a acusá-lo de mais alguma coisa.
O poder dos media hoje é impressionante…
É preciso ter a consciência de que a consequência da liberdade é a responsabilidade e a liberdade de alguém termina sempre onde começa a liberdade de um outro. Se estamos num estado de direito este pertence a todos.