«Neste cenário – o da globalização –, uma nova atitude de todos os actores organizacionais tornam-se condição sine qua non para que as coisas mudem: interiorizar a inovação nestes tempos que correm é um imperativo de todos e um elemento mobilizador e integrador da criatividade, das competências e capacidades de todos aqueles que se pretendem afirmar no mundo do trabalho como autênticos cidadãos da tal aldeia global – e só assim se conseguirá exercer efectivamente a cidadania organizacional.
O perfil do profissional da era do conhecimento deverá reunir não somente habilidades técnicas, não será apenas martelo na forja do aço feito prego mas, também, aptidões emocionais, cognitivas e afectivas.
O perfil do profissional da era do conhecimento deverá reunir não somente habilidades técnicas, não será apenas martelo na forja do aço feito prego mas, também, aptidões emocionais, cognitivas e afectivas.
De forma mais gritante ou, então, sussurrado mais silenciosamente, todos sentimos a necessidade de re-humanizar as organizações. Aí temos gente inteira, gente que quer ser mais gente, gente que se vê gente, gente que acredita na relação do outro enquanto gente. Gente que sente o peso da cabeça em cima de uma coluna cheia de feixes nervosos. E que sente. E que pensa. E que sente o que pensa. E que pensa o que sente. E di-lo. E fá-lo. E fá-lo acontecer com a dignidade da certeza feita vontade. E emociona-se por si e com os outros, e aperta nos lábios o grito incontido do êxito que é meu e teu transformado num nós que é gratificante e deferenciador de quem acredita na cidadania organizacional.»
José da Costa Dantas
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