21.11.09

Dica

Era bom que o dia de amanhã fosse um dia especial, não era?
Claro que era :D
Mas também ... alguém sabe o dia de amanhã?
Então porque não tornar especial já o dia de hoje?

6.10.09

;( ao meu tio Paulo Luís

(Foto de primos no casamento do tio Paulo Luís e da Aldora)
Uma palavra: IMPRESSIONANTE

Um sentimento: ALEGRIA

Uma expressão: SORRISO

Uma atitude: RESPEITO

Um desejo: REENCONTRÁ-LO

Onde estivesses tio Paulo Luís: reinava a alegria, a brincadeira, e sempre o respeito pelo tio mais velho. Era assim comigo. Adorava estar na presença dele.

O tio Paulo Luís era de rir ...

Tantas, tantas memórias … mas tantas que até dá vontade de repetir tudo e ter ainda mais.

Mas a vida é assim, por mais que nos perguntemos o porquê. Resta-nos as histórias, as fotos, as lembranças e o desejo do eterno descanso. E a sempre presente SAUDADE …

18.6.09

Intervenção no IX Congresso Regional da JS/Açores - Ilha Terceira - 12,13 e 14 de Junho

CARO CAMARADA PRESIDENTE DA JS
CARO CAMARADA PRESIDENTE DO CONGRESSO
CARAS (OS) CAMARADAS
Permitam-me que inicie esta minha intervenção saudando os nossos camaradas que, pela primeira vez, estão aqui presentes: a todos vós um 'bem-vindo' e que persistam no bem-fazer, ao serviço dos que mais precisam.
Do mesmo modo, àqueles que por limite de idade, não estarão presentes no próximo Congresso da JS desejo agradecer o trabalho que realizaram e desejo também que continuem este trabalho ao serviço da população. Para eles, um 'até já'.
Os resultados das eleições do passado domingo em nada nos agradaram. Tenhamos consciência que os resultados não nos foram globalmente bons, nem no país nem na região, apesar de, nos Açores, termos ganho no Corvo, em Santa Cruz das Flores, no Concelho da Lagoa e no Concelho da Povoação. Para estes Camaradas os meus parabéns.
Mas foi pouco e há que trabalhar muito.
Todavia, estas eleições mostraram que o PSD se contenta com pouco. Contenta-se com cerca de 20% dos votos e, pior ainda, canta vitória devendo saber que apenas 10%, desses 20% de votos, acreditaram na sua candidatura. Apenas 10% dos açorianos acreditaram na sua desconhecida candidata e na sua conhecida Presidente Berta Cabral.
Nunca uma mudança se construiu apenas com 10% da população. Nunca Berta Cabral há-de ganhar apenas com 10% dos açorianos!
Camaradas,
as eleições para a Europa são eleições para deputados que estão muito longe e os açorianos participam mais em eleições com candidatos que lhes são próximos.
A Europa que está longe não é o mesmo que as eleições para a Assembleia da República que está mais próxima, nem muito menos para a Assembleia Legislativa Regional ou para as Autarquias locais. Estes Governos sim estão mais próximos e são os escolhidos pelo PS. Quanto mais próxima estiver a eleição de representantes do povo açoriano, mais o povo vota no PS.
Camaradas,
nós que vivemos aqui, a Juventude Socialista, somos os melhores e por isso o povo acredita e dá-nos o seu voto.
Mas infelizmente os jovens estão a participar menos. Estamos a deixar que os mais velhos definam o presente e o futuro que afinal é nosso. E é isto que mais me preocupa, ou seja, a falta de participação política e cívica da juventude de hoje.
Por isso, entendo que é importante promover a consciência cívica, como atitude pró-activa dos jovens, enquanto agentes promotores de desenvolvimento que somos.
Estamos aqui hoje a reflectir e durante todo este fim-de-semana porque somos jovens, porque nos preocupamos com a sociedade e porque gostamos de fazer política, no real sentido da palavra (polis).
Gostamos de fazer política, porque gostamos de servir o povo, porque gostamos de fazer desenvolvimento. É exactamente isso que precisamos de transmitir aos nossos amigos: esta juventude, esta preocupação, este gosto, esta generosidade, em contraposição à desacreditação que a sociedade já tem da classe política.
Classe política! Os políticos não são uma classe, são apenas agentes que deviam representar e servir o povo. E se assim fossem, mais e melhor política se faria em favor da democracia e dos povos.
Camaradas,
a participação cívica dos jovens faz-se incutindo em cada um dos nossos amigos a capacidade de escolha do nosso futuro.
Como camaradas?
- Ouvindo e conversando;
- Estando a par do que lhes diz respeito, ou seja, conhecendo a realidade social;
- Incentivando a sua capacidade de iniciativa, nas escolas, nas universidades, nas empresas e organizações;
- Estando onde eles estão;
- Mostrando que é com eles que construímos e vivemos o futuro.
Camaradas,
muito já foi feito. Tenho mesmo muito orgulho de viver nesta geração em que o povo açoriano acreditou já em três governos liderados pelo nosso Presidente Carlos César. Carlos César foi sem dúvida o Presidente mais lúcido que os açorianos conheceram. Muito tem sido feito pelos nossos governos em favor dos Açores e estou certo que o meu futuro e o futuro dos jovens meus amigos será bem melhor.
Mas o trabalho tem de ser continuado. Todos os dias. Nas escolas, nas nossas Freguesias, na nossa Região, no nosso País.
Na Europa muitíssimo há ainda a fazer, em favor da juventude e da motivação democrática da participação eleitoral dos jovens. Os jovens europeus não querem apenas ser chamados a votar. Eles querem, antes de mais, participar com a sua acção e com as suas ideias. É preciso por isso que nos sejam criados espaços de liberdade para a participação.
E nós, Juventude Socialista nos Açores, situada no meio do atlântico norte e sendo fronteira Ocidental da Europa, podemos ter uma voz crescentemente activa no seio das organizações regionais de juventude que existem por essa Europa fora.
A Juventude Socialista nos Açores não pode perder mais os seus espaços de liberdade de participação nas organizações juvenis internacionais, trazendo a Europa para os Açores e colocando os Açores na Europa.
Trazer a Europa para os Açores e colocar os Açores na Europa é favorecer a participação eleitoral dos jovens e é a breve prazo, fazer crescer a participação cívica dos jovens nossos amigos.
Camaradas,
Muito já foi feito com o nosso camarada Presidente Berto Messias, mas há que fazer mais.
Mais duas batalhas eleitorais virão este ano. Só as venceremos se nos mantivermos unidos, coesos, atentos à realidade que nos rodeia.
Juntos somos mais, todos juntos somos melhores.
Viva à JS.
Viva aos Açores.

9.5.09

Preservativos vão ser (agora) distribuídos no secundário

No ano lectivo 2003/2004 propus fazê-lo na Escola Básica e Secundária da Povoação. Pelos vistos estava uns 5 anos lectivos à frente. Isto porque, na altura as reacções de professores e auxiliares de educação foram de “preocupação”. Segundo sei o não terem em consideração a velha máxima de que “mais vale prevenir do que remediar”, levou a que as preocupações posteriores fossem bem maiores. O tempo veio dar razão a quem acreditava que esta medida era uma grande medida de prevenção. E a quem também acreditava e acredita que a escola tinha e tem um papel fundamental no acompanhamento, a todos os níveis, de quem a frequenta.
A prevenção não passa, e já existem provas disso, por negar o que se passa à nossa volta mas sim acompanhando a realidade e adaptando atitudes e formas de agir.

12.3.09

Gostei da frase...

Apesar de desconhecer o autor...fica a frase:
"Sendo a velocidade da luz superior à velocidade do som, é perfeitamente normal que algumas pessoas pareçam brilhantes até abrirem a boca".
Fez lembrar-me de uma do humorista Ricardo Araújo Pereira:
"A liberdade de expressão é uma maravilha para sabermos onde estão os idiotas".

20.1.09

Dá que pensar...


Já há algum tempo que tenho pensado nesse 'ponto de vista' em relação à crise. Que ela é real, todos nós o constatamos. Mas não será que já estão a exagerar? Instalando-se o medo nas pessoas? Não se devia incentivar em vez de fazer exactamente o contrário?
Fica a história...
Alguém resolveu promover uma corrida entre os sapos. O percurso extendia-se por quilómetros onde haviam muitos obstáculos naturais. O primeiro sapo a chegar receberia como prémio um lugar privilegiado para viver e dele desfrutar para o resto da vida.
Entusiasmados que estavam, todos eles se inscreveram para a corrida, e ela finalmente iniciou. Os outros bichos que assistiam gritavam palavras de incentivo.
Pouco tempo depois do início alguns já se mostravam cansados e começavam a surgir as primeiras desistências. Os bichos que assistiam já não incentivavam, porém assistiam atentos.
Mais tarde, ainda com mais desistências, pior do que não incentivar, os bichos desencorajávam-os. Ainda mais difícil se tornava, visto que os espectadores passavam a emitir insistentemente as suas opiniões negativas, incentivando-os a desistir. E isto fazia efeito na maioria deles, que desistiam, um após o outro.
Entretanto, havia um sapo que, além de não se importar com os comentários, parecia manter o ritmo inicial.
Aproximando-se da linha de chegada, olhando à sua volta viu que, embora todos os bichos acenavam e expressavam-se de todas as formas, ele era o único que continuava em competição. A maioria arrastava-se já, sem animo nenhum. Mas ele continuava, mesmo sem entender por que tantos desistiram.
Passando finalmente pela linha de chegada, recebe o troféu de vencedor e o respectivo prémio.
Porém, ao ser entrevistado por jornalistas, perceberam que ele não entendia nada do que perguntavam. Só então perceberam que ele era SURDO.
Moral: O que não falta são bichos destes na vida de todos nós. A meter medos, a desencorajar os mais audazes. A fazer-nos desistir de um objectivo.
Selecciona o que ouves e filtra a mensagem, até tirares o seu melhor 'sumo', o mais doce para a tua vida. Até porque desistir é 'morrer'. Logo desencorajar pode 'matar'. Não te deixes morrer, continua sem temer.

17.1.09

Algo que li e gostei...

«Neste cenário – o da globalização –, uma nova atitude de todos os actores organizacionais tornam-se condição sine qua non para que as coisas mudem: interiorizar a inovação nestes tempos que correm é um imperativo de todos e um elemento mobilizador e integrador da criatividade, das competências e capacidades de todos aqueles que se pretendem afirmar no mundo do trabalho como autênticos cidadãos da tal aldeia global – e só assim se conseguirá exercer efectivamente a cidadania organizacional.
O perfil do profissional da era do conhecimento deverá reunir não somente habilidades técnicas, não será apenas martelo na forja do aço feito prego mas, também, aptidões emocionais, cognitivas e afectivas.
De forma mais gritante ou, então, sussurrado mais silenciosamente, todos sentimos a necessidade de re-humanizar as organizações. Aí temos gente inteira, gente que quer ser mais gente, gente que se vê gente, gente que acredita na relação do outro enquanto gente. Gente que sente o peso da cabeça em cima de uma coluna cheia de feixes nervosos. E que sente. E que pensa. E que sente o que pensa. E que pensa o que sente. E di-lo. E fá-lo. E fá-lo acontecer com a dignidade da certeza feita vontade. E emociona-se por si e com os outros, e aperta nos lábios o grito incontido do êxito que é meu e teu transformado num nós que é gratificante e deferenciador de quem acredita na cidadania organizacional.»
José da Costa Dantas